D. Manoel – Bula de Nomeação

João Paulo, Bispo, Servo dos servos de Deus,

ao dileto filho Manoel dos Reis de Farias,

do Clero Nazareno no Brasil.

Também pároco da Paróquia do Divino Espírito Santo, na cidade de Paudalho,

eleito Bispo da Diocese de Patos,

saúde e bênção apostólica.

 

Recorrendo ao diligente cuidado por todas e cada uma das comunidades dispersas por toda parte, desejamos Nós suprir as necessidades da Diocese de Patos, cuja sede vaga, no presente, pela renúncia definitiva do prelado, o venerável irmão Gerardo de Andrade Ponte.

Sabendo perfeitamente que para este ofício os mais aptos são aqueles mais dotados não só pelas virtudes, mas também pelo zelo pastoral, pensamos em ti, filho dileto, para dirigir aquela comunidade diocesana.

Portando, completando o Conselho da Congregação dos Bispos, usando de nosso poder e autoridade apostólica, te enviamos, por estas letras, para a Igreja Patoense, e te credenciamos Bispo e Pastor, acrescentando os direitos e impondo obrigações correntes ao teu cargo, conforme os preceitos dos sagrados cânones.

Assim, antes da ordenação episcopal, diante de qualquer antístite católico, faças tua profissão de fé, e o juramento de fidelidade a Nós e a Nossos Sucessores conforme as fórmulas estabelecidas, e as envies à correspondente Congregação sob o costume e o sigilo preditas e devidamente assinadas.

Com todo empenho solicitarás tanto do Clero quanto do povo de tua diocese, que tornem conhecida esta nomeação e te recebam como chefe.

A eles, filhos e filhas diletos, paternalmente exortamos que te recebam como Pastor, e estejam unidos a ti pelos vínculos da caridade, da unidade e da obediência, como em verdadeira comunhão.

Finalmente, dileto filho, te encorajamos ao estudo pastoral para a salvação das almas, e para esta comprovada solicitude, te dediques ao bem desta comunidade, donde serás para eles, clero e povo, verdadeiro pastor, a exemplo de Cristo que apascenta as ovelhas e sacrifica a vida por elas (cf. Jo10,11).

Dada em Roma, junto a S. Pedro, no dia oitavo do mês de agosto, no ano do Senhor bimilésimo primeiro, vigésimo terceiro de Nosso Pontificado.